domingo, 7 de agosto de 2011


'' Às vezes o coração escolhe o caminho que parece errado, e se afasta de todos os motivos e de todas as razões. É justamente aí que o caminho se difurca, onde nasce o mais intenso e devorador de todos os amores, o amor impossível . ''

BREATHE .

Como dói perceber por tão pouco a hora de terminar por que simples naturalmente tudo tem que acabar . Eu sei que morres por mim , vives por mim e tudo que eu não sou capaz , porque sabe que às vezes o que eu sinto é medo . Mas te tenho em mim vivo em mim , no interior e neste coração tão ferido , por isso te peço por favor .. Ensina-me a querer-te um pouco mais e a sentir contigo o amor que tu me dás pra aquecer o frio . Quero te beijar . Ensina-me a querer-te um pouco mais pra viver contigo já não aguento esperar , tudo está vazio quero te beijar . Basta um olhar pra chegar logo ao final , tenho que reconhecer que o que eu fiz só me fez mal por isso vou aprender, vou te seguir, ou te abraçar bem mais e mais , e não quero , e não devo e não posso errar duas vezes .


'' Ensina-me / RBD ''

BREATHE .

sábado, 6 de agosto de 2011


— Isso é sério, mamãe? — A menina a olhou, não acreditando no que ouvira há alguns instantes. — Você realmente não vai reclamar do preço, ou essas coisas?!
— Esse é o teu sonho, não é?! — Ela disse, e a menina assentira. — Então pronto. Eu sei que valerá a pena.
— Eu não… eu não acredito nisso! — Ela disse, enquanto ia até a mãe e lhe abraçava, extremamente feliz. — eu não sei como eu faria se você não me apoiasse assim.
— Eu vou lhe apoiar sempre. — A mulher sorriu, enquanto beijava a testa da menina delicadamente.

Alguns dias depois, lá estava a mulher. Embaixo de um sol escaldante, um calor que estava prestes a matá-la; E isso, ela nem estava contando com as noites nas quais o frio estava quase a matando; mas estava feliz. Por que a sua frente estava sua menina, gargalhando junto aos amigos.

— Eu vou buscar água pra vocês, ok? Não saiam daqui.
— Mamãe, somos os primeiros da fila; acha mesmo que sairemos daqui?! — A garota riu, enquanto logo viu sua mãe sair, indo em direção ao outro lado da rua.

A noite chegou, e com ela, a euforia tomou conta de todo o estádio.
Todo o esforço valera a pena. Estavam na primeira fileira; na grade, para ser mais exata.
Os olhos da pequena Sara brilhavam tanto, que sua mãe podia ficar a mirá-los pelo resto de sua vida. Era tão bom… Tão gratificante. E ela sabia muito bem que sensação era aquela.
Quando, por fim, o tão esperado show começara, só podiam-se ouvi gritos. Gritos pra lá de desafinados, mas era como uma explosão. Como se toda a ansiedade, a expectativa, e a alegria inexplicável, explodissem na voz de cada um daqueles muitos fãs.

— Meu Deus! Isso foi perfeito demais! — A menina disse, assim que sentou no banco do carro, depois do término do show.
— Gostou? — A mãe lhe sorriu, enquanto colocava o sinto de segurança.
— Como eu poderia não gostar?! É claro que eu gostei. Você realizou meu sonho, mamãe.
— Você merece, ué. Não fiz nada demais. — Ela sorriu, ligando o carro.
— Mãe, meus amigos ficaram encantados com você. Sentiram até invejinha de mim, na verdade. — Ela riu. — Todos queriam uma mãe como você.

Por algum tempo o silêncio tomou conta do carro. A mãe da menina pareceu se perder em pensamentos e Sara pôde perceber.

— Mamãe, você já teve um ídolo?
— Sim, meu amor. — A mulher respondeu, um sorriso em sua face. — Quando eu era da sua idade, eu já tive um ídolo; Um não, seis, na verdade. — Ela sorriu mais com a lembrança.
— E quem eram eles? — Ela perguntou, realmente curiosa.
— Era a RBD. Era um grupo; um sexteto. Eles se lançaram em uma novela. Se chamava Rebelde e daí saiu o nome RBD. Eram eles: Dulce Maria, Alfonso Herrera, Christopher Uckemann, Anahí Giovanna, Maite Perroni, e Christian Chávez.
— E… Eles já morreram?
— Não não… A banda acabou. E isso tem quase trinta anos. — Ela dizia, já sentindo os olhos marejarem. — Depois vieram os trabalhos solos, e por fim, eles acabaram por se aposentar.
— Nossa! — A menina sorriu. — Você fala deles com tanto… Carinho.
— Eles foram e ainda são especiais pra mim, minha filha. Hoje eles já se casaram, tem filhos, assim como eu… Mas eles me ensinaram tanto, entende? Muitos dos valores que tenho hoje, os tenho por causa deles. — Ela sorriu, enquanto limpava uma solitária lágrima que caía de seus olhos. — Sabe, filha?! Um ídolo é para sempre. O amor, a admiração, a felicidade que eles te proporcionaram, tudo, ficam tatuadas no nosso peito pra sempre; E bom, eu quero apenas que você aproveite toda essa fase. Que ria, que chore, que grite… Em fim, por que eu tenho certeza, que um dia, sua filha também terá um ídolo, e assim como você ouve isso de mim, será a sua vez de falar, e eu espero realmente que você possa dizer entre tantas coisas, o quanto foi feliz . Assim como eu também fui .





''Amor de fã é o mais digno que existe. Você ama pessoas que nem sabem que você existe, só pelo fato de existirem e serem quem são . ''

BREATHE .




quarta-feira, 27 de julho de 2011

Lágrimas não doem o que dói é o motivo que as fazem cair.


BREATHE .

Nesse mundo de constantes mudanças, eu não mudaria nada em você

Ficar triste é um sentimento tão legitimo quanto a alegria. Reclamar do tédio é fácil, difícil é levantar da cadeira pra fazer alguma coisa que nunca foi feita. Queria não me sentir tão responsável pelo que acontece em meu redor. Felicidade é a combinação de sorte com escolhas bem feitas. Pessoas com vidas interessantes, interessam-se por gente que é o oposto delas. Emoção nenhuma é banal se for autêntica. Dar certo não está relacionado ao ponto de chegada, mas ao durante. O prazer está na invenção da própria alegria, porque é do erro que surgem novas soluções, os desacertos nos movimentam, nos humanizam, nos aproximam dos outros. Enquanto o sujeito nota 10, nem consegue olhar pro lado, com pena de ver seu mundo cair , mais mundo já caiu , só nos resta dançar sobre os destroços. Nosso maior inimigo é a falta de humor.



BREATHE .

segunda-feira, 25 de julho de 2011


Sou careta ,
costumo fazer exatamente o contrário do que a maioria das meninas da minha idade fazem. Não me preocupo com roupas, não tenho sorriso paralisado de miss, acenos frenéticos a ''la político'' em plena época de campanha, ou manifestações efusivas do tipo. Não me importo em passar gloss, pintar as unhas de rosa, usar salto agulha 15 , rebolar pra descer do ônibus, usar todas as táticas pra ter o cabelo liso e sem frizz, tentar aparecer mais que todo mundo, ser popular, ter um namorado riquinho, mentir pra ser bem recebida, entre outros. Sou diferente. Vida social e festas, são coisas típicas que adolescentes normais adoram, e que eu não. Mas, sinceramente, prefiro ser assim .


BREATHE .